11 de Maio de 2017 0 comentários
1 – Fechamento de arquivo NÃO É fechar um PDF.
Muitos pensam que é, mas não é, o arquivo precisa ser minuciosamente analisado de acordo com a saída dele e problemas devem ser contornados no fechamento. Com o tempo aprendemos a resolver alguns problemas desde a criação do arquivo, mas nem tudo dá pra prever. Ao contrário do que muitos pensam também, há fechamento de arquivos digitais, e problemas como tamanho de fonte, pixelamento e peso devem ser levados em conta no fechamento.
2 – É muito importante ter um diálogo com o fornecedor que vai produzir o trabalho, para entender melhor como ele será realizado e para saber qual a forma adequada de fechamento de arquivo para ele.
Existem formatos grandes que não necessitam 300 dpis ou 100% do tamanho, o que provavelmente poderia travar teu computador, se o mesmo não for potente. Já aprendi muito conversando com produtores gráficos e operadores de gráficas.
3 – Saiba como funciona o processo de impressão que será utilizado e suporte, cada um tem suas peculiaridades e problemas podem ser evitados.
Um bom exemplo é fazer um anúncio para jornais tradicionais com fundo escuro e tipografia fina branca, o papel absorve muita tinta o que causa um esmaecimento da arte, o segundo problema é que com a alta absorção, a tinta tende a invadir espaços e fontes mal escolhidas perde muito e até quase toda a legibilidade. Overprint, sangrias, calçamento de preto, ganhos de ponto e trapping são algumas coisas a serem levadas em conta no fechamento.
4 – Entenda que, no arquivo fechado, linhas contínuas indicam corte e linhas tracejadas indicam dobra.
5 – Facas especiais e registro de verniz reserva, podem ser feitos de 2 formas, ou fazemos uma página no arquivo com a faca/verniz isolada e encaixada nas linhas de corte e registro, ou fazemos a faca com uma cor spot (Pantone por exemplo) Assim a máquina de impressão isola a cor e o impressor sabe qual a faca/verniz. Este último costuma ser mais eficiente quanto à precisão pois vemos a faca/verniz aplicados na arte.
6 – Nunca confie em seu monitor! Sempre que tiver que trabalhar com cores definidas pelo cliente, principalmente quando ele te trás uma amostra de cor, sempre compare ela com um catálogo de cores impressas se o trabalho for ser impresso, pois há uma grande diferença de cor entre impresso e visto no monitor. Indico que sempre que possível peça uma impressão de teste ou mesmo um boneco montado para aprovação, tanto sua quanto do cliente. Uma boa dica nesta etapa é abrir seu PDF no Reader Pro e ver a “visualização de saída”, você confere se tem alguma cor spot por engano e se é CMYK de fato, dentre outros dados
Caixa de diálogo Visualização de saída com a opção Separações selecionada
A. Perfil de simulação
B. Opções de Simular
C. Opções de Mostrar
D. Lista de Separações
E. Opção Cobertura da área total
F. Porcentagens de tinta
G. Opção de exibição de cor
Via: http://designontherocks.blog.br
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